Fórum Brasil Bioeconomia 2018: descubra por que o Brasil pode ser protagonista do Biofuturo

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Mais de 200 representantes da indústria e do governo, além de investidores, pesquisadores, imprensa, formadores de opinião e sociedade civil participam, dia 26 julho, do Fórum Brasil Bioeconomia 2018, na capital paulista. A iniciativa da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI) tem como objetivo incentivar o debate sobre a transição do atual modelo econômico para um mais inovador, inclusivo e sustentável. Para o presidente da ABBI, Bernardo Silva, a biotecnologia industrial é a ferramenta que vai nos ajudar a mover o mundo na direção da bioeconomia avançada. “Esse conceito tem como elemento-chave o conhecimento de genes e processos celulares complexos, o uso de biomassa renovável e integração de aplicações biotecnológicas em diversas indústrias e setores”, esclarece Bernardo.

O programa do Fórum Brasil Bioeconomia 2018 promove uma reflexão sobre como catalisar ecologia, economia e equidade por meio da biotecnologia industrial. Três temas principais nortearão os debates: Construindo o Biofuturo, O Estado da Bioeconomia Avançada Brasileira e o Caso de Negócios da Biotecnologia Industrial. “O esgotamento do atual modelo econômico e as iminentes eleições no Brasil demandam reflexões urgentes sobre qual País queremos daqui para frente. O engajamento de líderes do pensamento e comunidade empresarial é fundamental para colocar a bioeconomia avançada na agenda nacional e o Brasil na vanguarda de uma nova revolução industrial”, afirma Bernardo.

Conheça as lideranças que estarão no Fórum Brasil Bioeconomia 2018
Bernardo Gradin – fundador e CEO da GranBio. A empresa de biotecnologia industrial 100% brasileira cria soluções para transformar biomassa em produtos renováveis, como biocombustíveis e bioquímicos. Foi escolhida pela revista americana Fast Company como uma das 10 empresas mais inovadoras da América do Sul;
Freya Burton – Chief Sustainability e People Officer da Lanzatech. A empresa americana de biotecnologia utiliza microrganismos para converter resíduos industriais em combustíveis valiosos e químicos de alto valor agregado. Premiada por veículos como MSNBC, The Guardian e Forbes. Foi escolhida pelo Fórum Econômico Mundial como uma Technology Pioneer;
John Melo – CEO da Amyris. A empresa americana utiliza a biotecnologia industrial para criar bioprodutos como fragrâncias cosméticas, combustíveis, solventes e lubrificantes. Foi escolhida pela revista americana Fast Company como uma das empresas mais inovadoras do mundo;
Juan Carlos Castilla-Rubio – Fundador e CEO de start-ups em agricultura, biotecnologia, finanças e energia. Atualmente é presidente da SpaceTime Ventures e SpaceTime Labs. Juan Carlos é o fundador do Banco de Códigos da Terra (earthbankofcodes.org) e membro fundador do Grupo de Trabalho do Projeto BioGenome da Terra (www.earthbiogenome.org). Atualmente é membro do Conselho Global do Futuro do Fórum Econômico Mundial sobre Segurança de Recursos Naturais;
Yana Dumaresq Sobral Alves – secretária-executiva do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). É mestre em Comércio Internacional pela Universidade de Cambridge e uma das Jovens Lideranças do Fórum Econômico Mundial.
A programação completa está disponível no link: www.bioeconomia.com.br/programacao

Saiba tudo sobre bioeconomia avançada
Na bioeconomia avançada, os blocos básicos da construção de materiais e bioprodutos são oriundos de fontes biológicas e renováveis. Essas fontes podem ser vegetais, animais ou microrganismos. O objetivo é eliminar os impactos negativos do atual modelo econômico no meio-ambiente, na saúde humana e em toda sociedade.

“A bioeconomia avançada permite substituir os tradicionais processos de origem fóssil por outros derivados de biotecnologias mais eficientes promovendo aumento de produtividade industrial e sustentabilidade”, argumenta o presidente da ABBI, Bernardo Silva. Para ele, essa é a maior oportunidade de negócio da atual geração. “Nesse setor o Brasil tem condições de competir com os principais players globais. Estamos na vanguarda, mas precisamos que todos stakeholders estejam engajados para não perdermos mais um bonde”, adverte.

Estes conceitos devem também ser os fundamentos dos projetos candidatos ao Prêmio Bioeconomia Brasil 2018. Essa será uma homenagem aos empreendedores e ideias que estão liderando este movimento.

Prêmio
Para estimular ideias inovadoras dessa “economia verde”, o evento também será palco do Prêmio Brasil Bioeconomia 2018. A ABBI vai dar visibilidade a soluções inovadoras de startups, médias e grandes empresas que tragam impactos sociais, econômicos e ambientais para o País. A ideia é que os projetos ganhadores unam viabilidade econômica e desenvolvimento sustentável.

Saiba mais sobre o evento no site www.bioeconomia.com.br. O Prêmio e o Fórum Brasil Bioeconomia 2018 são patrocinados pela Amyris, Braskem, DSM e Novozymes, com o apoio do CIB.

Fonte: Redação CIB, julho de 2018

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